A indústria de petróleo e gás de Angola pode beneficiar, nos próximos cinco anos, de investimentos de até 60 mil milhões de dólares. De acordo com a Energy Capital & Power, este cenário coloca-se à medida que empresas petrolíferas internacionais, empresas independentes de E&P e Juniores aproveitam novas oportunidades em campos onshore, offshore e marginais. Para apoiar as metas nacionais de manter a produção acima de um milhão de barris por dia (bpd), os operadores de upstream de Angola estão a expandir as suas carteiras através da aquisição de blocos, enquanto reinvestem na produção de blocos para maximizar as reservas. Durante a Conferência Angola Oil & Gas (AOG) – prevista para 2 e 3 de Outubro em Luanda – os operadores de upstream de Angola fornecerão informações sobre os seus respectivos investimentos e perspetivas de projectos em Angola. Palestrantes das grandes empresas de energia, Chevron, ExxonMobil e BP descreverão empreendimentos de grande escala, enquanto as empresas de E&P Afentra e Etu Energias detalharão as campanhas de exploração actuais e futuras. "O AOG é o maior evento de petróleo e gás em Angola. Realizado com o total apoio do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás; da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis; da Câmara Africana de Energia; e do Instituto Regulador de Derivados do Petróleo, o evento é uma plataforma para assinar acordos e promover a indústria de petróleo e gás de Angola”, lê-se numa nota A Chevron está focada no desenvolvimento de blocos existentes, enquanto desbloqueia bacias fronteiriças nas águas profundas do país. Em Junho deste ano, a empresa assinou dois Contratos de Serviços de Risco (RSC) para o Bloco 49 e o Bloco 50 – situados na Bacia do Baixo Congo. A Chevron realizará levantamentos sísmicos em ambos os blocos para melhorar a compreensão geológica da área cultivada. A empresa também tem participações nos Blocos 0 e 14 offshore, bem como na fábrica de GNL de Angola. Billy Lacobie, director administrativo da Chevron para a África Austral, fornecerá uma actualização sobre a exploração em águas profundas durante o AOG’ 2024, bem como as estratégias de baixo carbono da empresa em Angola.