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Angola e Namíbia reforçam cooperação

Governo 23-06-2025
LUANDA AO RITMO DA CIMEIRA DE NEGÓCIOS ESTADOS UNIDOS - ÁFRICA

Na icónica Marginal de Luanda, com vista esplendorosa para a sua baía, faz-se a história de mais uma cimeira de negócios que há décadas o americano Conselho Corporativo para África tem a iniciativa de promover, umas vezes em solo estadunidense, outras vezes nalgum ponto do continente africano.
Coube desta vez a Angola, uma verdadeira honra, tendo em conta que das 17 edições já concretizadas, apenas seis aconteceram em África.
Até Luanda convergiram figuras de Estado como Presidentes da República, casos de Félix Tshisekedi, do Congo Democrático; Taye Selassie, da Etiópia; Netumbo Ndaitwah, da Namíbia e Brice Nguema, do Gabão; Chefes de Governo, ministros, líderes empresariais, gigantes do negócio, indústria e comércio mundial, executivos da banca, dos diamantes, dos petróleos, das novas tecnologias, energia, enfim, gente que compra, vende, extrai, intermedia, transforma, cria, projecta, sonha, faz acontecer, que cai e se levanta como é frequente num mar revolto onde só triunfam os resilientes, e até quarta-feira vai ser desbravar caminhos para que as relações empresariais entre americanos e africanos se estreitem, se consolidem, deem a ganhar nos dois pólos.
Os trabalhos avançam, animados, em painéis interactivos que juntam desde estrelas mundiais de televisão no papel de moderadores, a figuras de proa da banca que tentam convencer o público sobre o quão prestativo é o seu dever de conceder crédito a quem necessita.
Qualquer que venha a ser o balanço a ser feito quarta-feira depois desta jornada de conversas e visões mobilizando gente notadamente bem preparada nos seus metières, uma certeza já perpassa os corredores desta cimeira: só acolhê-la em solo pátrio já é uma vitória estrondosa, no ano dos 50 anos da Independência!

Fonte: CIPRA
Governo 23-06-2025
CIMEIRA DE NEGÓCIOS EUA-ÁFRICA EM LUANDA - PRESIDENTE DA REPÚBLICA, JOÃO LOURENÇO, FEZ A ABERTURA DO EVENTO

A cerimónia oficial de abertura da 17ª Cimeira de Negócios Estados Unidos da América-África aconteceu na manhã desta segunda-feira em Luanda, com Chefes de Estados e de Governo a prestigiá-la e mais de dois mil presentes, entre investidores, banqueiros, dealers, empreendedores e criadores de diferentes segmentos, além de políticos e diplomatas.
Foi o arranque de um diálogo que os organizadores esperam venha a aproximar os Estados Unidos da América a África, numa visão nova e inspiradora que privilegie o investimento directo de companhias americanas no continente. Disse-o, de resto, o Chefe de Estado angolano, João Lourenço, ao assinalar a transição da presença americana em África de um registo assistencialista para “uma presença mais orientada para o investimento privado, inovação e construção de parcerias robustas”.
O discurso do Presidente da República de Angola, em versão integral, é o que se segue:
“ Excelências Chefes de Estado, de Governo e Chefes de Delegações;
-Sua Excelência Mohamed Youssuf, Presidente da Comissão da União
Africana;
- Suas Excelências Vice-Presidente da República, Presidente da Assembleia Nacional e Presidentes dos Tribunais Superiores;
-Excelentíssimo Senhor Embaixador Trot Fitrel, Oficial Sénior do Bureau África do
Departamento de Estado;
- Excelentíssimo Senhor Massad Boulos, Conselheiro Sênior para os Assuntos Africanos, Árabes e do Medio Oriente;
- Excelentíssimo Senhor Thomas Hardy, Director da Agência de Comércio e Desenvolvimento dos EUA;
-Excelentíssima Senhora Florizelle Liser, Directora
Executiva do Conselho
Corporativo para África;
- Distintos Membros do Executivo;
-Excelentíssimo Governador da Província de Luanda;
- Distintos Presidentes do Banco Africano de Desenvolvimento, da AUDA-NEPAD», do Banco de
Comércio e Desenvolvimento, do Banco Árabe de Desenvolvimento e da Cooperação Financeira
Africana.
-Caros Convidados;
-Minhas Senhoras, Meus Senhores
É com elevada honra que me dirijo a todos vós, na qualidade de anfitrião desta Cimeira empresarial, um espaço privilegiado para continuarmos a edificar um paradigma económico baseado numa visão de parceria estratégica com vantagens recíprocas para o desenvolvimento das nossas nações e povos umbilicalmente ligados por um passado histórico comum, a África e os Estados Unidos da América.
Hoje mais do que nunca, o continente africano posiciona-se como um dos grandes motores de fomento do crescimento global, com uma população jovem, inovadora e activa, recursos naturais abundantes e crescente integração dos seus mercados. África
apresenta-se como um espaço privilegiado de oportunidades de investimento e crescimento.
Ao longo da última década, assistimos a profundas transtormações económicas em várias regiões africanas.
Reformas estruturais têm sido implementadas para tornar os nossos países mais atractivos ao investimento, com foco na transparência, na integração regional, na estabilidade macroeconómica e na diversificação das
nossas economias.
O que está a acontecer em países como Angola, onde a economia voltou a crescer de forma consistente a uma taxa de 3,5% no primeiro trimestre deste ano, é reflexo de uma tendência mais ampla no
continente, que se reflecte na afirmação da resiliência e dinamismo económico dos nossos países.
No entanto, para desbloquear plenamente o nosso potencial, devemos intensificar e acelerar ainda mais os processos em curso de integração económica continental.
Precisamos de corredores logísticos mais funcionais, regras comuns que facilitem a mobilidade de capitais, mercadorias e pessoas.
O fortalecimento da Zona de Comércio Livre Continental Africana é, por isso, uma prioridade estratégica e representa uma extraordinária oportunidade para a partilha de infra-estruturas, conhecimento, mercados e atracção de investimento.
Para torná-la uma realidade e garantir o desenvolvimento económico e social de África, o continente vem lutando por conseguir junto das instituições financeiras internacionais como o Banco
Mundial, Fundo Monetário
Internacional, de outras congêneres e da banca, condições mais justas e favoráveis de financiamento e crédito para o necessário investimento público em infra-estruturas rodoviárias, ferroviárias, portuárias, de energia e água, de tecnologias
de informação e comunicações.
Minhas Senhoras, Meus Senhores,
Os laços económicos entre África e os Estados Unidos da América têm potencial para crescer de forma significativa.
As oportunidades de investimento privado directo estão em áreas-chave que correspondem tanto às prioridades do continente
como às vantagens
comparativas das empresas norte-americanas, na qual destacamos as energias renováveis, a agroindústria e
segurança alimentar, perante uma disponibilidade de milhões de hectares de terras aráveis, abundância de recursos hídricos, bom clima, grande oferta de mão de obra jovem e uma necessidade crescente de modernização tecnológica e das tecnologias digitais, onde a inovação africana se cruza com a capacidade de investimento americana para criar
soluções escaláveis.
Destacamos também
os minerais estratégicos, incluindo os minerais
críticos para a transição energética global, cuja exploração responsável pode
transformar as nossas economias e sociedades.
Neste capítulo, esperamos mais do que capital, contamos com parcerias que se enquadrem na soberania dos nossos países, que valorizem o conteúdo local, que promovam a transferência de conhecimento e que contribuam para a geração de empregos qualificados.
Excelências,
Minhas Senhoras, Meus Senhores,
Este Fórum deve ser visto como uma peça importante nas relações económicas entre África e os Estados Unidos da América.
África já não é apenas um continente de grande potencial de riqueza mineral, de recursos hídricos e florestais, de crescimento demográfico inigualável, é cada vez mais um continente de decisões transformadoras e projectos concretos.
Pretendemos e estamos a trabalhar para electrificar
e, consequentemente,
industrializar nossos países,
acrescentando valor às nossas matérias-primas, aumentando a oferta de postos de trabalho, para evitar o êxodo dos nossos jovens que constituem nosso maior activo, fazerem a perigosa e humilhante travessia pelo Mediterrâneo com destino para a Europa e outros lugares na busca de emprego e condições de vida.
Do Norte ao Sul e do Atlântico ao Índico, multiplicam-se
investimentos estruturantes que estão a moldar um novo
panorama económico africano, desde o Corredor do Lobito, que vai ligar por linha férrea o porto do Lobito no oceano Atlântico, ao porto de Dar-Es-Salam no oceano Índico e promete transformar o comércio intra-africano e intercontinental, às zonas económicas especiais em expansão no continente, passando pelas iniciativas em curso para desenvolver cadeias de valor regionais em sectores como os minerais críticos, a agricultura e a energia, apenas para citar alguns.
Paralelamente, a transformação digital do continente africano está em curso e a grande velocidade. Start-ups e plataformas
tecnológicas surgem
diariamente, impulsionadas por uma juventude criativa e resiliente que encontra no digital uma via de inclusão, empreendedorismo e empregabilidade.
Com mais de 70% da população africana abaixo dos 30 anos, não é exagerado dizer que o futuro da inovação global terá também a impressão africana, o que de alguma forma já vem acontecendo.
Num mundo marcado por instabilidades geopolíticas persistentes do Leste Europeu ao Médio Oriente, o continente africano, apesar de algumas bolsas localizadas de conflitos armados ou de tensão política, atirma-se como um parceiro de estabilidade e visão de longo prazo.
As conjunturas externas reforçam ainda mais a urgência de aprofundarmos os nossos laços de confiança, cooperação económica e segurança estratégica, onde o papel dos Estados Unidos da América é incontornável, por terem um papel único à
escala global.
Ao longo das últimas décadas, a presença americana em África tem evoluído, passando de uma presença marcada sobretudo por assistência, para uma presença cada vez mais orientada para o investimento
privado, inovação e
construção de parcerias robustas.
No entanto, gostaríamos que o investimento privado directo americano no nosso continente não se limitasse apenas à extracção de recursos minerais convencionais e raros, ao sector energético do petróleo e gás, mas que se interessasse também por outro tipo de indústrias transformadoras, pela indústria do ferro e do aço, do alumínio, do cimento, da agropecuária, da indústria naval, do automóvel e do turismo.
Empresas americanas que hoje operam em África, incluindo em Angola, encontram um ambiente de negócios cada vez mais aberto, que protege o investidor privado estrangeiro, com governos empenhados em facilitar, desburocratizar e criar as condições para que seja o sector privado a liderar a economia.
Para o empresariado norte-americano, África está pronta, os nossos governos estão preparados para ser facilitadores e o nosso sector privado está disponível para construir alianças que gerem lucros, mas também prosperidade partilhada.
Minhas Senhoras, Meus Senhores,
As novas dinâmicas fazem-nos perceber que é tempo de substituirmos a lógica da ajuda pela lógica da ambição e do investimento privado. É tempo de olharmos para África como uma parceira credível, que tem muito para oferecer, mas que carece de capital financeiro e de know-how,
interessada em
juntar sinergias em benefício mútuo.
Os Estados Unidos da América, que nunca esteve envolvido na colonização dos países africanos, deve ter uma visão diferente, descomplexada sobre o continente e, por isso, considerar que o desenvolvimento de África com a vossa contribuição, será
benéfico para a América e para o mundo.
Se unirmos forças, juntos temos a chave para a solução das duas principais crises que afectam negativamente a economia mundial, a crise alimentar e a crise energética.
Uma vez mais, sejam todos bem-vindos e disfrutem da beleza desta cidade capital Luanda, da generosidade e acolhimento dos angolanos. Experimentem a nossa música, dança, culinária e recantos naturais únicos.
Sintam-se em casa!
Com estas palavras, declaro aberta a 17ª Cimeira Empresarial Estados Unidos-África.
Muito Obrigado.

Fonte: CIPRA
Governo 16-06-2025
PRESIDENTE DA REPÚBLICA FEZ VISITA DE CONSTATAÇÃO À VILA DA MUXIMA - PREPARATIVOS PARA INÍCIO DA CONSTRUÇÃO DA BASÍLICA: REALOJAMENTO DAS POPULAÇÕES

O Presidente da República, João Lourenço, reservou a manhã deste sábado, 14 de Junho, para uma jornada de campo em território da nova província de Icolo e Bengo, com uma visita de constatação às obras que decorrem na vila da Muxima.

O que está em causa naquela localidade é o projecto de edificação da futura Basílica da Nossa Senhora da Muxima, que tem como acção prévia o realojamento das populações residentes no perímetro em que a obra sacra vai nascer.

URBANIZAÇÃO DE COXI E OUTRAS INFRA-ESTRUTURAS CRÍTICAS

Setecentas casas estão a ser construídas numa zona adjacente à histórica vila da Muxima, para servirem de residência às famílias que por força do projecto da Basílica deverão ser deslocalizadas.

É a Urbanização de Coxi, onde as primeiras vivendas começaram a receber moradores e o Chefe de Estado visitou a casa modelo.

A presença do Presidente na vila e perímetros de intervenção permitiu à delegação que trabalhou hoje na Muxima ver de perto arruamentos, estação de tratamento de água, local de implantação da Basílica e a praça que passará a reunir milhares de fiéis em momentos de peregrinação.

ACOMPANHAMENTO COM NOVO RITMO

A ideia de requalificação da vila da Muxima, um santuário secular da Igreja Católica, nasceu há vários anos no pós-Independência mas só foi em 2018, no primeiro mandato do Presidente João Lourenço, que ela foi verdadeiramente retomada com as primeiras acções no terreno a acontecerem em 2022.

Desde então o Chefe de Estado já esteve no local em três ocasiões e hoje, no final da sua visita de constatação, anunciou que vai intensificar o ritmo de presenças, marcando para Dezembro próximo (dentro de 6 meses) o seu regresso à Muxima, para mais uma vez tomar o pulso ao andamento da empreitada.

Fonte: CIPRA
Governo 16-06-2025
Relação de cooperação entre Angola e Zimbabwe na conversa entre os Embaixadores Pedro Mutindi e Melody Chaurura

Namíbia, 11 de Junho de 2025 – S.E Pedro Mutindi, Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário da República de Angola na República da Namíbia falou sobre as excelentes relações de cooperação entre Angola e o Zimbabwe com a Embaixadora Melody Chaurura, na qualidade de decana do grupo dos embaixadores da SADC na Namíbia.

O encontro teve como objectivo reiterar os laços históricos de irmandade entre Angola e o Zimbabwe, no contexto da luta pela libertação da África Austral.

A Embaixadora do Zimbabwe aproveitou a oportunidade ara falar dos desafios que o seu país tem enfrentado devido às sanções impostas por países ocidentais.

A Embaixadora Chaurura destacou as reformas agrárias implementadas no seu país.

O Embaixador Pedro Mutindi ressaltou o longo caminho percorrido pelos dois países sob a liderança dos antigos presidentes Dr. Agostinho Neto, José Eduardo dos Santos e o Presidente Robert Mugabe.
S.E Pedro Mutindi desracou a importância da libertação dos dois países do jugo colonial.

O Embaixador disse ainda durante o encontro que ambos países estão agora comprometidos com o caminho da emancipação económica, afirmando que o paradigma em Angola mudou sob a liderança do Presidente João Lourenço, que tem promovido acções voltadas para a diversificação da economia, a redução das importações e a satisfação das necessidades básicas da população. "Isso implica trabalho e há um certo paralelismo entre o que os dois países estão a fazer", afirmou o Senhor Embaixador.

Por fim, os dois embaixadores expressaram a sua disponibilidade para cooperar no âmbito da SADC e do grupo africano.

Fonte: Sector de Imprensa

namibia.mirex.gov.ao Embaixador(a)

Pedro Mutindi




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