Em Harare, num terreno de 93 hectares de extensão, numa zona de crescimento urbano a receber as primeiras infra-estruturas como rodovias asfaltadas, as Autoridades zimbabweanas decidiram implantar aquele que será o futuro MUSEU DA HISTÓRIA DE LIBERTAÇÃO DE ÁFRICA.
Aproveitando a presença na cidade de vários Chefes de Estado e de Governo por altura da realização da 44ª Cimeira da SADC, o Governo do Zimbabwe apresentou hoje, em acto público, o projecto de edificação da instalação museológica que vai mostrar o essencial da história dos países africanos, com um espaço especial reservado às suas lutas de libertação.
No catálogo que antecipa a obra, afirma-se que o museu reflectirá no seu acervo episódios como os massacres de Maseru, Cassinga (Angola), Chimoio e Mukushi, bem como “as grandes vitórias dos povos de África, incluindo as épicas batalhas do Cuíto Cuanavale, Gorongoza e Mavonde”.
O Presidente João Lourenço participou da cerimónia, em companhia da Primeira Dama da República, Ana Dias Lourenço, naquela que constituiu a sua última actividade em solo zimbabweano, antes de partir de regresso a Luanda.
O acto ficou marcado pela plantação de uma árvore, a simbolizar o enraizamento e crescimento do que é hoje uma ideia e, mais tarde, uma obra arquitectónica imponente.