O Ministério das Relações Exteriores alberga desde a manhã deste domingo, 19 de Maio, em Luanda, a Reunião do Conselho de Ministros da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) que de realiza no formato virtual a partir de Gaborone, República do Botswana.
Esta reunião antecede a Cimeira Extraordinária virtual de Chefes de Estado e de Governo desta organização continental para apreciar a situação humanitária na região, na sequência da seca induzida pelo El Niño, que teve um impacto negativo nas vidas e nos meios de subsistência de cerca de 58 milhões de pessoas.
A Reunião Ministerial da SADC está a ser presidida por Sua Excelência Embaixador Téte António, Ministro das Relações Exteriores da República de Angola e Presidente em Exercício do Conselho de Ministros da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC).
Depois da entoação dos Hinos da República de Angola, da SADC e da União Africana, foram ouvidas intervenções de Suas Excelências Elias M. Magosi, Secretário Executivo da SADC, Martin Griffiths, Subsecretário Geral para os Assuntos Humanitários e Coordenador de Acções de Alívio do OCHA, da Embaixadora Cindy McCain, Directora Executiva do Programa Mundial de Alimentação (PAM), e de Etleva Kadilli, Director Regional para a África Oriental e Austral do UNICEF.
Sua Excelência Embaixador Téte António disse, no seu discurso de abertura, que esta Reunião do Conselho da SADC é uma demonstração da
importância que se atribue à agenda da integração regional e da necessidade de tratar colectivamente e
de forma coordenada as questões de importância
regional.
Disse também que os desastres não conhecem fronteiras, uma
vez que os seus impactos ultrapassam limites nacionais, daí a necessidade da colaboração entre os Estado Membros nas respostas a serem dadas as calamidades naturais.
Esta reunião é uma resposta à directiva de Sua Excelência João Manuel Gonçalves Lourenço, Presidente da República de Angola e Presidente em Exercício da SADC, na sequência da decisão do
Conselho de Ministros da SADC, de Agosto de 2023 e das recomendações do Comité Directivo do Programa de Avaliação e Análise da Vulnerabilidade Regional.