• Fundo Soberano tem 3,7 mil milhões de dólares


    A carteira de investimento bruto do Fundo Soberano e de Desenvolvimento de Angola (FSDEA) foi avaliada, no ano passado, em 3,7 mil milhões de dólares.

    Este dado consta do relatório do Plano Estratégico do Fundo Soberano de Angola para o período 2023/2028, apresentado, ontem, em Luanda, pelo presidente do Conselho de Administração, Armando Manuel, durante um encontro com jornalistas de vários órgãos de comunicação social.De acordo com o relatório do FSDEA, em 2023 os investimentos alternativos atingiram 660 milhões de dólares, e os líquidos fixaram-se em 1, 6 mil milhões de dólares, incluindo as disponibilidades reservadas ou alocadas aos investimentos e às aplicações de liquidez (depósitos a prazo e outras aplicações de curto prazo).

    O documento do Fundo Soberano de Angola indica que do total dos investimentos brutos, avaliados em 3,7 mil milhões de dólares, 1,5 mil milhões de dólares foram registados como recebíveis.

    O relatório aponta que a carteira líquida de investimentos (1,6 mil milhões) teve uma variação de 11 por cento, comparado com o período de 2022, que foi de 1,4 mil milhões de dólares, como resultado favorável dos investimentos aplicados nos mercados financeiros internacionais.

    O presidente do Conselho de Administração do Fundo Soberano de Angola, Armando Manuel, disse, durante a apresentação do relatório, que os investimentos da instituição que dirige se focaram mais nos sectores hoteleiro, mineiro e nas telecomunicações.

    Em 2022, a carteira de investimentos líquidos do Fundo Soberano de Angola fixou-se em 1,4 mil milhões de dólares, que incluíram as disponibilidades reservadas ou alocadas aos investimentos e às aplicações de liquidez (depósitos a prazo e outras aplicações de curto prazo).

    No I trimestre do ano passado, segundo indica o relatório, a carteira de investimentos líquidos variou negativamente, em 26,32 por cento, face ao trimestre anterior, essencialmente, como resultado do desembolso da totalidade dos recursos depositados no BNA, destinados ao Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM), no valor de 500 milhões de dólares.

    O documento adianta que as restantes carteiras variaram negativamente em 3,8 por cento, face ao trimestre anterior, como resultado da variação negativa verificada nos mercados financeiros internacionais.

    Durante o ano de 2022, os investimentos alternativos registaram um balanço de 620,615 milhões de dólares, realizados nas Ilhas Maurícias, por razões de eficiência fiscal e do modelo de investimento, nos sectores da hotelaria, mineiro, silvicultura e telecomunicações, num montante de 169,639 milhões de dólares.