• Embaixadora Jovelina Imperial ausculta preocupações da comunidade angolana residente em Windhoek


    No âmbito da Presidência de Angola na SADC e das várias actividades programadas durante esse mandato, S.E Embaixadora Jovelina Imperial e Costa manteve um encontro com a comunidade angolana residente em Windhoek, neste sábado 06 de Abril, durante o qual exortou aos angolanos em particular os jovens estudantes, a conhecer a história do nosso país e da região Austral.

    Falando para diplomatas, estudantes e comunidade angolana no geral sobre o 23 de Março, dia da África Austral, a Embaixadora Jovelina Imperial destacou a importância da Batalha do Cuíto Cuanavale, como ponto de viragem decisivo na libertação dos povos da região austral do nosso continente.

    A Diplomata fez uma incursão histórica do propósito dos Estados da Linha da Frente, no surgimento da SADCC em 1980 que deu lugar a SADC, aos 17 de Agosto de 1992, em Windhoek, Namíbia, realçando que é importante passar o testemunho para as próximas gerações, incentivando os Estados Membros na implementação do programa da SADC que visa incorporar a nossa história na suas múltiplas vertentes: militar, diplomática, política e económica nos currículos das escolas nos nossos países.

    Jovelina Imperial ressaltou igualmente que sempre esteve presente a afirmação do Presidente Dr. António Agostinho Neto que na Namíbia, no Zimbabwe e na África do Sul estava a continuação da luta de Angola. Para A Embaixadora Jovelina Imperial o desfecho da Batalha do Cuito Cuanavale a 23 de Março de 1988, destruiu o mito da invencibilidade das forças invasoras do Apartheid e criou as condições para o acordo que determinou a retirada das forças estrangeiras de Angola e a assinatura do chamado Acordo de Nova York que serviu de base para a Resolução 435/78 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que por sua vez impulsionou a independência da Namíbia e o fim do regime racista na África do Sul.

    O encontro deste sábado 06 de Abril serviu igualmente para auscultação das preocupações da comunidade angolana residente na Namíbia.

    À mesa estiveram questões ligadas à Associação de Estudantes em Windhoek, a procura tardia dos serviços consulares, a situação irregular em que muitos estudantes se encontram, regularização dos documentos pessoais, reconstituição e renovação dos órgãos sociais da comunidade angolana em Windhoek.

    A ocasião serviu para a Embaixadora aconselhar aos jovens estudantes que terminaram os seus estudos a regressarem ao país evitando deste modo a viver em situação irregular em território namibiano.

    A Embaixada de Angola controla quase cem mil angolanos residentes na Namíbia.