A ENI, empresa italiana do sector de petróleo e gás, pretende produzir em Angola, aproximadamente, 120 mil toneladas de óleo vegetal, em cerca de 150 mil hectares de terra, criando mais de 100 mil empregos.
A intenção foi anunciada à imprensa nesta segunda-feira, 22 de Julho, pelo CEO da companhia, Claudio Descalzi, após uma audiência concedida pelo Presidente da República, João Lourenço, no Palácio Presidencial, em Luanda.
Claudio Descalzi destacou os projectos discutidos, incluindo iniciativas no sector da refinaria e questões sobre o sector social.
O CEO sublinhou a importância da parceria com a Azule Energy, uma empresa subsidiária da ENI, na implementação de actividades no sector de petróleo e gás em Angola.
Na audiência, disse, foram abordados os planos para a criação de grandes centros agrícolas e estudos sobre a produção de biocombustíveis e biodiesel, projectos que absorvem elevada mão-obra e que contribuirão para a criação de empregos e diversificação económica.
No sector do gás, a ENI, através da Azule Energy, pretende começar a produção de gás natural liquefeito até Dezembro de 2025, preenchendo a lacuna na produção de gás natural e ampliando a capacidade produtiva de petróleo em Angola.
A ENI é uma empresa italiana do sector de petróleo e gás e está presente em Angola desde 1980. Iniciou a produção de petróleo em 1991, sendo um dos principais actores nas operações globais de petróleo e gás no país.