• APROVADO PLANALEITURA Executivo vai implementar acções para massificação da leitura


    Para promover a massificação da leitura no seio da população e contribuir para o desenvolvimento humano, foi aprovado o projecto de Decreto Presidencial que aprova o Plano de Leitura 2024-2027 (PLANALEITURA) pela Comissão para a Política Social do Conselho de Ministros esta quarta-feira, 14 de Agosto, durante a 4.ª Reunião Ordinária, orientada pela ministra de Estado para a Área Social, Maria Bragança.

    No final da reunião, a ministra da Educação, Luísa Grilo, disse que o Plano de Leitura é o resultado da auscultação sobre a sua importância, feita aos professores, editores e académicos.

    Um dos aspectos fundamentais do plano, acrescentou, é encontrar e definir um conjunto de obras literárias que devem ser lidas em cada um dos níveis e subsistemas do ensino e produzir espaços para que possa haver leitura em todos os momentos.

    O plano perspectiva um conjunto de projectos e de actividades que permitirão o aumento contínuo dos níveis de literacia, nomeadamente, o aumento de infra-estruturas como bibliotecas e mediatecas por toda extensão territorial, apetrechamento de escolas nos mais variados níveis de ensino e capacitação e a formação de mediadores de leitura, professores, entre outros intervenientes, com métodos eficazes de promoção da leitura e de selecção de materiais adequados.

    Luísa Grilo elucidou que será acautelado, também, dentro deste Plano a massificação daqueles que escrevem diversas obras.

    A ocasião serviu, igualmente, para a ministra da Educação informar que foi realizado, nos dias 12 e 13 do corrente mês, pela primeira vez, o exame de acesso no Ensino Técnico Profissional.

    “É muito importante esta ferramenta para termos uma ideia efectiva de qual é o universo de jovens que procuram o Ensino Técnico Profissional, para que nós possamos ver para onde devemos direccionar o Ensino Técnico Profissional”, afirmou.

    De igual modo, anunciou a introdução no Ensino Primário de um modelo de orientação curricular baseada na interdisciplinaridade, a partir da 5.ª classe, e da língua francesa.

    “Nós pretendemos, e já está articulado com o Plano Nacional de Leitura, que as crianças, ao concluírem a 1.ª Classe, sejam capazes de ler textos simples e fazer cálculos matemáticos também de base”, reforçou a ministra da Educação.