• ANGOLA CRIA CONDIÇÕES PARA EXPLORAR E PRODUZIR MINERAIS PARA A INDÚSTRIA AFRICANA E MUNDIAL NA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS LIGADOS ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS.


    O Secretário de Estado para o Petróleo e Gás, José Alexandre Barroso defendeu em Windhoek na Cimeira Global Africana do Hidrogénio que Angola tem estado a criar condições para explorar e produzir minerais, a fim de ajudar a indústria africana e mundial na resolução de problemas ligados às alterações climáticas.

    José Alexandre Barroso fez saber que o país tem já inventariados 36 dos 51 minerais críticos mais conhecidos para transição energética e que projectos ligados as energias renováveis podem trazer grandes benefícios à população daí a importância para a sua implementação.

    Falando sobre a relação de cooperação entre Angola e a Namíbia, o Secretário de Estado para o Petróleo e Gás, José Alexandre Barroso ressaltou os laços de longos anos de amizade e irmandade entre os dois países em vários domínios e que esta colaboração se vai estender ainda mais, com a implementação de projectos no sector de petróleo e gás.

    O Secretário de Estado para o Petróleo e Gás fez estas afirmações durante a sua dissertação no painel sobre “África Hidrogénio e energias limpas e as próximas grandes oportunidades da indústria” onde foram abordadas as principais economias africanas que avançam com o projecto de hidrogénio verde e energias renováveis, com casos práticos de Angola, Nigéria, Ghana, Egipto e Burundi.

    A Cimeira Global Africana do Hidrogénio de Windhoek, Namíbia juntou vários líderes ligados ao sector, para traçarem estratégias para explorar o papel de África no mercado do hidrogénio e promover a colaboração para um futuro energético sustentável, entre os sectores políticos, de investimento e industriais para maximizar a oportunidade do hidrogénio em África, bem como o seu impacto na concretização da transição energética sustentável e equitativa de que o mundo necessita.

    Com o tema "Da Ambição à Ação: Alimentando a Revolução Industrial Verde de África", a Cimeira durou três dias com o objectivo de impulsionar parcerias, investimentos críticos e financiamento em projectos de energia verde de importância estratégica e nacional em toda a África.